Recém aparecem os primeiros sinais de “crise” crônica das
grandes cidades, e já se apresenta o começo do êxodo urbano, anunciado nos jornais do “centro” do país.
Os fatos ainda estão sendo escamoteados: fala-se de uma crise temporária, quando na verdade aquilo que existe é um colapso permanente!
É a velha política elitista de ocultar as informações graves
da sociedade em geral –acontece até mesmo em caso de desastres nucleares!-, e
informar apenas os “donos do mundo” para tentar preservar intocados os
interesses dos poderosos.
Esta região está sendo um dos primeiros lugares a receber
migrações sistemáticas, por ser um local especial, atrativo e bem conhecido,
além de tido por muitos como um refúgio natural e espiritual.
E a corrida pelas cidades e seus arredores (a qual deverá
ter amplo caráter preservacionista), se dará a par com a corrida ruralista que almeja
destruir tudo com suas monoculturas envenenadas e devastadoras. Divulguem
portanto esta mensagem entre os seus conhecidos, para que apenas as pessoas certas
se aproximem.
No geral, tal processo migratório deverá decorrer
naturalmente em três etapas, que também se ampliarão, mesmo porque muitos serão
seguidos depois por seus amigos e familiares:
a. Primeiro estarão vindo –como já acontece- aqueles simpatizantes
da Chapada autônomos e de mais posses, que não precisam correr riscos, sendo capazes
de adquirir terras preventivamente e de se antecipar ao pior. Estes serão de início apenas dezenas
e depois centenas.
b. Depois, quando o racionamento começar nos grandes centros,
virão aqueles de média condição que veem a Chapada como um refúgio, buscando aluguéis, comunidades e pequenas propriedades. Estes serão
de início centenas e depois milhares.
c. E finalmente, quando o colapso das grandes cidades for abertamente
anunciado, os mais pobres também aparecerão, em busca de conforto e de solidariedade.
E estes de início já serão milhares e depois dezenas de milhares.
Novos bairros deverão ser especialmente construídos para
receber tais contingentes, coisa que não deverá depender apenas do poder
público, que poderá até tentar rechaçar prematuramente boa parte destas levas
de migrantes.
São as pessoas de nova mentalidade que poderão fazer a
diferença nesta hora, sendo muito importante que parte destas iniciativas sejam
assumidas pelos alternativos e pelos esotéricos, a fim de cativar aqueles que
chegam e assim ter a diversidade social que necessitam para afirmar os novos
paradigmas e contar com força política para influenciar nas decisões públicas.
Os de maiores posses serão responsáveis por disponibilizar
áreas, e os de menores posses terão as tarefas mais operacionais, sobretudo de
orientar as atividades práticas no cotidiano.
As pessoas devem pois se preparar, para que as coisas
aconteçam pelo melhor e as cidades e as terras não sofram simplesmente ataques e invasões,
antes usem “a força do inimigo a seu favor” –no caso, aqueles que forem
recebidos poderão fornecer a mão-de-obra que a cidade necessita e até auxiliar
a protegê-la ante futuras levas de invasores desordenados.Com isto a Chapada entrará definitivamente num novo e rico
momento de sua história, onde os seus verdadeiros potenciais poderão desabrochar,
graças às respostas que a sua sociedade dará para as transformações em curso. É
a sabedoria de transformar a crise em oportunidade.
Afinal, as cidades da Chapada poderão não ter outras formas de se defender
quando a crise realmente estourar, e a estrutura policial e as próprias forças
armadas estiverem mais ocupadas com áreas na nação consideradas mais críticas
pelo Estado.
Para saber mais: “De porque estamos perdendo o paraíso e opróprio planeta. As novas oportunidades que também surgem na crise”
por Luís A. W. Salvi – LAWS, filósofo e escritor holístico
Fones (51) 9861-5178 e
(62) 9667-8957
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