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A Teocracia do Ciclo de Ram, segundo Saint-Yves d'Alveydre


A verdadeira Teocracia ou o Governo das nações pelos iniciados (como Platão também propunha), é sempre responsável pela Idade de Ouro do Planeta. Historicamente, contudo, ela apenas pode ser consolidada a partir do “Ciclo de Ram”. Saint-Yves d'Alveydre analisa esta instituição e certos aspectos históricos, apresentando ainda um sistema social misto relacionado às instituições capitais de Ciência, Justiça e Economia. É a Sinarquia da Agartha.
Abaixo, extraímos algumas das idéias que norteiam o presente texto, todavia inédito no vernáculo:
- O meio pela qual o princípio teocrático chega às suas metas, é pela tolerância de todos os cultos e a busca de um Princípio comum a todos.
- Onde reina uma forma de Governo puramente política, onde reina a Anarquia representativa de uma assembléia ou a Anarquia coroada na pessoa de um sobe­rano, nenhuma perfeição social é possível.
Ram marcou a sua legislação por um caráter onde a inviolabilidade da vida humana se encontra a cada passo.
-...a Teocracia deu ao mundo inteiro a paz pública, a felicidade geral, a prosperidade, o Reino de Deus sobre a Terra como no Céu durante mais de trinta e cinco séculos.
- A Religião, longe de ser fruto da ignorância, foi a Síntese das ciências, e a união da Ciência e da Verdade não pode ser realizada e conhecida sem ela.
Quanto mais nos afundamos no passado, mais o controle dos Poderes públicos pelos iniciados será geral e eficaz. Mas esse controle é impossível sem o entorno de uma Teocracia.
- Esses grandes Corpos espirituais a que cha­ma­mos Estados Sociais, não se criam por si, nem sem Po­der criador, nem sem Espírito ani­mador, nem sem Alma orgânica de Vida específica.

A Teocracia do Ciclo de Ram *
                                                             por Saint-Yves d'Alveydre

A data de abertura do Ciclo de Ram re­monta, por todos os cálculos, a cerca de 86 séculos antes do atual.1
A organização das instituições do Ciclo, de um ponto a outro do mundo, é também indu­bi­tá­vel, e a diversidade dos nomes não faz senão con­firmar, em diferentes línguas, a Unidade reli­gio­sa, a Síntese des­se antigo Estado Social.
É esse Governo Geral de princípios, como é dito por Moisés, quando relaciona certos pa­tri­­ar­cas, símbolos coletivos e não individuais; é a du­ra­ção total desse Império  arbitral que ele caracteriza sob o nome de Koush.2
Aqui solicito ao leitor que leia atentamente na "Mis­são dos Soberanos", o capítulo das de­fi­ni­ções das diferentes formas de governo. Mas co­mo é pos­sí­vel que não tenha à mão esse livro, lem­­brarei em resumo, as páginas referentes à teo­cracia.
Rama e parcerias
"O princípio da Teocracia pura é a Unidade da Ci­ência e da Vida. O fim a que ela se propõe é a Cul­tura universal das consciências e das inteli­gên­cias, sua união e sua paz social.
O meio pelo qual esse Princípio chega à sua meta é a tolerância de todos os Cultos e busca de um Princípio comum a todos.
A condição necessária ao emprego desse meio é o assentimento livre dos legisladores e dos povos à eficácia prática da Ciência e da Vir­tude do Sa­cer­dócio e do seu fundador.
A garantia desta forma de governo é a realização incessante da Perfeição divina pelo contínuo de­sen­volvimento da perfectibilidade hu­mana: Edu­cação, Instrução, Iniciação, Seleção dos melhores.
Antes do cisma de Irshou, a Ásia, a África, a Eu­ropa, foram governadas por uma Teocracia da qual todas as religiões do Egito, Assíria, Síria, Pér­sia, Grécia, Etrúria, Gália, Espanha, Grã-Bretanha foram o desmembramento e depois a dis­solução.
Esta Teocracia claramente indicada nos anais sagrados dos Hindus, Persas, Chineses, Egípcios, Hebreus, Fenícios, Gregos, Etruscos, Druidas e Bar­­dos célticos, bem como nas canções da antiga Es­can­dinávia e da Islândia, esta Teocracia foi fundada pe­lo conquistador celta celebrado no Ramayana de Valmiki e os Dionisíacos de Nonus.
É esta unidade primeira de que encontramos tra­ços positivos por toda a parte, cuja Tradição foi conservada nos antigos templos que ainda vemos em Filóstrato, Apolônio de Tiana contem­porâneo de Jesus, que vemos comentar em todos os centros religiosos do Mundo, entre todos os sacerdotes de todos os cultos, desde a Gália até o interior da Índia e da Etiópia."

Ora, este mesmo Apolonius, último repre­sen­tante voluntário da Iniciação junto aos po­deres dirigentes, controla e procura encaminhar todos os imperadores romanos que, durante sua longa car­reira, se sucederam no Governo Geral do Mundo.
Pode-se ver na sua vida, pelos autores ci­ta­dos, que ele cumpriu essa missão com risco de sua liber­dade e vida, como veremos acon­tecer no Conselho dos Deuses, o conselho dos ini­ci­a­dos laicos, em Israel e Judá.
O próprio Jesus Cristo cumprirá este dever de uma maneira ainda mais brilhante, face às ins­ti­tui­ções dirigentes de seu povo.
Daniel agirá da mesma forma na Babilônia; e quando mais nos aprofundamos no passado, mais o controle dos Poderes públicos pelos iniciados será geral e eficaz.
Mas esse controle é impossível sem o entorno de uma Teocracia, tanto numa nação em particular, como nos anais mútuos ou intergover­na­ mentais dessas nações. Onde reina uma forma de governo puramente política, Poder oligár­qui­co ou Poder de um só, lá onde reina a Anarquia re­presentativa de u­ma assembléia ou a Anarquia coroada na pessoa de um soberano, nenhuma perfeição social é pos­sí­vel, e a troca de uma forma de governo po­lí­ti­co por outra é só apa­ren­te, sem, no fundo, nada mu­dar.
Acontece o contrário, quando reina a Sinar­quia trinitária e o arbitrário é tão impossível no governo interior de um povo como no Governo ge­ral do conjunto de povos assim organizados pela Teocracia.
Há mais de um século que confundimos o nome das coisas, tomando os efeitos pelas cau­sas, os Cultos oprimidos pela Política e pela pró­pria religião, por ignorância, fruto desta de­pre­ciação, pelo espírito ultra-científico que os criou.
A crítica racional, superficial, remete sempre às mesmas meias-verdades onde ela comete erros, a­presentando-os como dogmas.
A Religião, longe de ser fruto da ignorância, foi a Síntese das ciências, e o duplo aspecto da Ci­ência e da Verdade não pode ser reunido e co­nhe­cido senão por ela.

Na "Missão dos soberanos" e na "Missão dos Ope­rários", provei que a desordem social da Eu­ropa, não só nas camadas baixas mas sobre­tu­do nas informações mútuas a nível de go­ver­nos, é in­so­lúvel pela Política pura, seja mo­nár­qui­ca, seja re­­publicana, pois essa desordem é o fruto desse dupla política, e só dela.
Provei, ao contrário, que essa anarquia arma­da e revolucionária dos Poderes soberanos é uma ne­gação perpétua à religião do Cristo, e que esta úl­tima indica claramente a necessidade de um Go­­ver­no social trinitário, de uma Arbi­tra­gem trí­­plice im­pessoal.
Em Israel, veremos como o Conselho de Deus e o Conselho dos Deuses, na Sinarquia moi­­síaca, jul­gavam o Poder político, quando este, saindo de seu lugar, recorria à Autoridade pa­ra se esquecer de todo princípio e controle, substituindo pelo ar­bí­trio à Arbitragem Teocráti­ca.
Todos esses valores intelectuais e morais, tra­tan­do-se de Governo Geral ou particular, vêm do gênio puro que abriu e organizou o Estado So­cial do Ciclo em questão, do qual somos as resultantes.
Esse desmembramento do antigo Osíris, do an­tigo Governo intelectual do Carneiro e do Cor­deiro, foi fruto da Política.


n O Fundamento Sinárquico

Examinemos agora como, graças a Ram, a teocracia dá ao Mundo inteiro a paz pública, a felicidade geral, a prosperidade, o Reino de Deus, enfim, sobre a Terra como no Céu, du­ran­te mais de trinta e cinco séculos.3
Ram quis que os três Conselhos represen­tando a Ciência, a Justiça e a Economia social de seu Im­pério, fossem absolutamente livres, in­­de­pen­dentes do Poder político.
1. O Conselho econômico era sempre a As­sembléia dos Anciãos, pais e mães de família, com todas as suas delegações hierárquicas, desde a comuna rural até os âmbitos centrais.
2. O segundo Conselho ou Conselho dos Deuses formava uma verdadeira Corte de Ape­lação. Os iniciados leigos pertenciam de direito a esta se­gun­da Ordem social, que controlava to­dos os Po­de­res públicos delegados.
Os próprios soberanos pertenciam a esse Conselho, a essa Corte arbitral, e dela vinham seus Po­deres, como Reis de Justiça.
Após sua consagração pelo Sacerdote, o So­be­ra­no assim autorizado por uma potência mais alta que a sua, era oficialmente e publicamente tratado pelos iniciados com a deferência devida à sua fun­ção impessoal, e não à sua pessoa.
Entretanto, os iniciados continuavam a ser seus pares, e sempre podiam citá-lo à barra do seu tribunal secreto, sempre que ele faltasse às leis da Ordem, e se inclinasse a tornar pessoal seu Poder, ca­so se inclinasse para o arbítrio sua balança de Rei de Justiça.
3. O Conselho de Deus era formado não só do sacerdócio oficial, onde todos os graus se obtinham por exame, mas também dos iniciados com o mais alto grau no duplo e quádruplo Conhecimento das coisas visíveis e invisíveis.

n  As Quatro Ciências Sagradas

Mesmo numa época mais recente que a da Judéia de Esdras, vemos ainda na Gemara que os segredos mais importantes dos Mistérios não per­tencia de direito a todos os sacerdotes, e que não podiam ser revelados senão aos mais sábios e aos mais instruídos.
Na Mishna Hagiga, 2ª parte, vamos ainda mais longe e aprendemos que até mesmo a relação dos materiais da Mercaba não pode ser comunicado se­não aos Sábios mais avan­çados.
Se poderia mostrar que essas regras esotéricas do acesso aos graus superiores da Ciência estão reservados quase intactos, lá onde Ram se es­ta­be­le­ceu.
Elas existem no Budismo, entre outros, mas pen­sar que o intróito dos capítulos das diferentes ciên­cias e artes são a consequência dessas regras, pareceria aos europeus um sonho das mil e uma noites...
Entre os europeus que se crêem religiosos porque guardam os Domingos, as três quartas par­tes imaginam a Divindade, não sob a forma de quá­drupla hierarquia de Verdades e de Ciências con­secutivas, mas Deus, o Pai, sob a figura de um vel­ho de barbas brancas, Deus, o Filho, sob os tra­ços de um belo Rabi, e o Espírito Santo sob a plu­magem de uma pomba.
Raros são os fiéis mais ousados, que se aven­tu­ram para além desses antropomorfismo e desse zo­omorfismo.
Habituados no que toca às coisas da religião, a pronunciar nomes cujo valor científico não é de­terminado por eles, não creriam possível que a Al­ma, por exemplo, fosse experimentalmente de­mons­trável e que sua potência pudesse, pela Sa­be­doria, a Ciência e a Arte, até dominar o Es­paço de nosso Turbilhão solar, e até de viver na inten­si­dade de sua vida espiritual através de todos os seus círculos planetários.
Contudo, a Ciência esotérica de que falo não se detinha e não se detém lá entre os Bramanistas ou entre os Budistas.
Tais centros de iniciação, representando os graus mais ou menos elevados da antiga Ciência, existem ainda em outras comunidades no Ori­ente.
Também o Oriental instruído compreende e sente a vida de outra maneira que o Europeu.
Seu pensamento, sua alma, suas sensações mesmas residem ao lado da Natureza, de onde o Europeu se exilou. E o inverso deste lado, a que damos o nome de realidade, é uma coisa muito re­lativa aos olhos dos sábios do Oriente.
Todas as fontes atuais onde se conservam os vestígios da antiga Síntese, vêm do Ciclo a que nos referimos.
Este esoterismo e estas iniciações são o pro­lon­gamento, ainda que prejudicado, do antigo Conselho dos Deuses e do antigo Conselho de Deus.
A Política, os Poderes tornados pessoais, as con­quis­tas, o arbítrio, conseguiram diminuir no Ori­en­te o antigo Corpo Social organizado por Ram; mas a Alma continua lá.
A Corporação dos Sacerdotes era tão autô­noma como a organização da Comuna primitiva.
Ela formava uma jurisdição especial, e seu as­­pec­to temporal lhe pertencia inteiramente, co­mo administração e como propriedade.
Vamos reencontrar a mesma organização no Egito e em todas as colônias dos Kousha.4
Antes dos cismas, a classe dos guerreiros não tinha a mínima prerrogativa como tal.
Cada estado-maior recebia seus ensinamen­tos nos templos e gozavam dos direitos que a Iniciação conferia.
Isso posto, eles formavam uma corte de Justiça de primeira instância relativa aos assuntos militares; mas a Corte de apelação era o Con­se­lho dos Deu­ses e a Corte de cassação era o Co­nselho de Deus.

Veremos esta organização subsistir no Egito, não a serviço do espírito de conquista, mas do Go­verno Geral do mundo.
No Espírito do Ciclo de Ram, a armada era uma gerdamenria nacional, destinada a manter a ordem em todo reinado ou vice-reinado inter­na­ci­onal que tentasse escapar às leis religiosas do Império universal e substituir pelo arbítrio a Arbi­tra­gem geral e seus três conselhos.
Todas as guerras da Índia, a partir do cisma de Irshou5 até a constituição do Governo pessoal e do Império arbitrário de Nemrod, tiveram esse ca­­rá­ter magistral.6
E quando a Índia foi vencida por esse poder de iniqüidade, quando Ninus e Semiranis esma­garam a metrópole, quando o novo império arbi­trário as­­sassinou também o antigo governo ar­bi­tral do Irã, quando ele saqueou o Paradesha e chegou a matar o Soberano Pontífice para fechar a boca da Antiga Autoridade, então, veremos o Egito orto­do­xo levantar a luva e, fiel à antiga Ordem das coisas, lembrar, enquanto lhe resta­rem forças, face o Cisma assírio, o Império arbi­trá­­rio e a Anarquia coroada , à antiga Cons­ti­tu­i­ção.
Nenhum traço de comunismo apareceu na organização sábia de Ram, senão entre certas ordens religiosas, protótipos das atuais.
Em todas as outras classes, os livros sagrados mos­tram a família e a propriedade garantidas por ins­tituições que encontraremos em toda a parte, no Egito, China, Turan, Síria, Judéia, Etrú­ria, nas leis de Sólon como nas das Doze mesas. O celibato era considerado como uma espécie de morte civil.

A propósito da morte, Ram marcou sua legis­lação por um caráter onde a inviolabilidade da vi­da humana se encontra a cada passo.
Até na Grécia o crime previa a pena capital ou podia, por direito, se converter em exílio, segundo solicitação do condenado. Desses pros­critos se originou, milhares de anos depois, a cas­ta dos párias com todas as suas subdi­visões.


n A Constituição do Estado Teocrático

Esses grandes Corpos espirituais a que cha­ma­mos Estados Sociais, não se criam por sí, nem sem Po­der criador, nem sem Espírito ani­mador, nem sem Alma orgânica de Vida específica.
E eu desafio três exegetas a se reunirem para fun­dar um Estado Social que dure oito dias.
A maneira profana e bárbara de julgar o Espírito contido nos Testamentos de Moisés e de Jesus, segundo a letra exotérica portanto, sem com­pre­ender a Criação nem a biologia das Sociedades, é a­pli­cada pela mesma "erudição ignorante" à toda a Antiguidade contemporânea do judaísmo ou anterior a ele.
Se tratarem de Virgílio, Homero, Hesíodo, dos restos da literatura grega, dos rituais de Or­feu, da Tábua de Esmeraldas, das obras bár­dicas de Avesta, dos Kings, dos Vedas, dos Pura­nas, das estelas, dos papiros, das inscrições hie­ro­glí­ficas, cuneiformes ou outras, não se terá a chave, com­pilando sua po­eira, destacando o sen­tido fonético, analisando as formas gráficas como o anatomista que corta um cadáver para se tornar fi­siologista, ou o bárbaro vivisector que tortura infelizes animais para estudar biologia.

E como não se encontra nada, ou quando mui­to, fragmentos de idéias onde os pensa­mentos e as categorias mentais escapam, presta-se liberal­mente à Antiguidade uma ignorância con­tra a qual protestam com razão os Sábios da Ásia que guar­daram a Ciência.
O simples bom senso deveria gritar a toda inte­li­gência sadia que se apenas em cem anos pudemos sair da barbárie e entrever uma soma considerável de verdades da Ordem física e natural, mais razão e­xiste para que os setecentos e quarenta e tantos séculos dos Ciclos humanos que precederam Ram deveram lhe legar uma soma ao menos respeitável de certezas científicas de todo o gênero. Pois esse gran­de homem, como qualquer outro sobre a Terra ou no Céu, não criou nada; ele transformou, rea­vi­vando, a quádrupla hierarquia de Conhecimentos de que já falei, e aplicou os princípios à edificação de um Estado Social o mais perfeito possível.
A semelhança das doutrinas e instituições dos di­ferentes fundadores religiosos de Sociedades humanas não significa, de modo algum, que eles plagiaram uns aos outros, assim como a cons­tru­ção de uma ponte por um engenheiro não de­monstra que ele quis plagiar Euclides.

 Também o exegeta e o arqueólogo não fazem senão confirmar Moisés, quando mostram a cor­re­­­la­ção que existe entre seu esoterismo e o dos Egípcios, Caldeus, Persas, Indianos e Chineses.
Sem dúvida o Judeu-Cristianismo veio de al­gu­ma parte e com um fim determinado; mas é jus­ta­mente por isso que ele esconde uma ver­da­de mais pro­funda e de um significado mais re­al do que se su­põe.
Sim, a sua Revelação exotérica oculta uma outra mais positiva, porque nos santuários do Ciclo de Ram, todo o Ensinamento esotérico se chamava Revelação.
Mas em tal Ordem de conhecimentos e de tes­te­munhos sociais consecutivos, o estudo anda à fren­te com o exercício de todos os poderes psi­cúr­gicos, intelectuais e espirituais do homem. Também sais desse estudo para entrar em ação e jogar no O­ceano da Vida dos Povos tais teste­mu­nhos orgânicos é, na verdade, criar, sejam quais forem os modelos anteriores; é emprestar força de Vida ao que já não era e ao que deve ser ainda.
É cooperar biologicamente com as Potências inteligentes do Cosmos para aliviar a Huma­ni­da­de inteira de todos os males que a retêm cativa ante as portas fechadas do Reino que lhe per­tence.

Notas:

* Em A Missão dos Judeus. Esta obra oroginal e de importância maior do autor, serve como “transição” para um momento posterior, revelando um lúcido advogado moderno da “Teocracia”, em cujo discurso certamente terá bebido um Frithjof Schuon, tal como o próprio d’Alveydre muito se inspirou em Fabre d’Olivet. Nos seus primeiros escritos sobre Teologia Política, Saint Yves d’Alveydre ainda não havia adotado o termo “Sinarquia”, do qual logo se tornará o maior porta-voz, mas todos os elementos sinárquicos já se acham presentes em sua análise da “Teocracia”. A rigor, a Sinarquia universal seria um regime que antecede aos regimes sociais, dos quais a Teocracia é um deles, voltado majoritariamente para os interesses do clero; por isto d’Alveydre faça uma diferença entre a “verdadeira Teocracia” divinal, e as clerocracias históricas mais comuns. (nota do Editor)
1. Escrito no ano de 1884. Portanto, o cálculo do autor está completamente correto. Por se tratar do dasavatar (um dos dez avatares principais) que antecedeu a Krishna. O período corresponde a meados do ciclo atlante (apesar de d’Alveydre tender a focalizar já o arianismo), quando se consolidou a Loja racial de IBEZ segundo Alice A. Bailey, e onde unicamente então a Hierarquia começou a se manifestar na Terra. Destarte, não se poderia conceber uma Sinarquia divina anterior a este momento. (n.E.)
2. Cuxe (também Cush, Cus, ou Kush) é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado em Gênesis 10:6 como o primeiro filho de Cam, sendo portanto, neto de Noé e irmão de Mizraim, Pute e Canaã, pertencendo a raça camita. De acordo com o texto da Bíblia, Cuxe teria sido pai de Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá, Sabtecá e o poderoso Nimrod. Cuxe, junto com seu irmão Pute, foi o fundador dos povos africanos de tez escura. Os descendentes de Cuxe habitavam o lugar que a bíblia chama de "Terra de Cuxe" (gên. 2:13). Não é possível hoje identificá-la, visto que os descendentes dele habitaram a África e sul da arábia. Todavia, os antigos gregos os chamavam de "Etíopes" (faces queimadas ou faces negras). Mais tarde o termo Cus passou a restringir-se à Etiópia.” (Wikipédia) (n. E.)
3. Este princípio universal comum a todos os cultos corresponde necessariamente à divindade Una, e sobretudo em Sua manifes­ta­ção singular no planeta através do Avatar histórico e sua Sucessão Apos­tólica. As frases seguintes con­firmam esta questão. (n. E.)
 A exaltação do Ciclo de Ram deve-se ao fato de que, apenas na fundação da Raça Ariana, sob a ori­en­tação do Ashram de Agartha (a Asgard dos nór­di­cos), é que se logrou instituir uma verdadeira Or­dem uni­versal no planeta. Sobre a natureza e or­­ga­­ni­zação de Agartha, ver também em A Missão da Ín­dia, do mes­mo Autor. (n.E.)

4. O termo evoca naturalmente o “Hindukush”, nome de uma cordilheira no Afeganistão e Paquistão Ocidental, e que consiste na extensão ocidental das cordilheiras de Pamir, de Karakoram e do Himalaia. Por extensão, se trata também de todo o Indostão, o subcontinente indiano ou a região peninsular do Sul da Ásia onde se situam os estados da Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão, assim como a ilha do Sri Lanka e as Maldivas. (n. E.)
5. “O Cisma de Irshou , transcrito por Saint- Yves d' Alveydre em seu livro “A missão judaica”, remonta a mais de 6000 anos.Pouco antes do Kali Yug , dizem os livros sagrados dos brâmanes , quase trinta e cinco séculos depois de Ram, um pouco mais de trinta e dois séculos antes de Cristo, o império universal de Áries recebida no seu centro , seu primeiro germe da doença e dissolução. A Dinastia Kousha da Índia tornou-se hereditária, e a família imperial foi, então, alvo de dissensão entre os dois irmãos, como pode-se ler na lenda exotérica dos Puranas, principalmente na Scanda Purana e no Brahmanda. O imperador Ugra morreu, e seu filho mais velho, Tarak'hya, sucedeu-o. mas o filho mais novo, Irshou, regente das Províncias, era extremamente ambicioso , e não podendo alcançar o poder soberano por meios legais e legítimos, causou um cisma , para buscar o cetro numa revolução. Depois de formar sua equipe, ambicioso e insatisfeito com as classes mais altas, ele levantou o descontentamento e a revolta às classes mais baixas, nas cidades e no campo.” (citado em https://sites.google.com/site/grandoeuvre/le-schisme-d-irshou-1) (n. E.)
6. “Nimrod (também grafado Ninrode ou Nemrod) é um personagem bíblico descrito como o primeiro poderoso na terra (Génesis 10:8; 1 Crónicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que era filho de Noé. Os escritos rabínicos derivaram o nome Ninrode do verbo hebraico ma·rádh, que significa "rebelar". Assim, o Talmude Babilônico (Erubin 53a) declara: "Então, por que foi ele chamado de Ninrode? Porque incitou todo o mundo a se rebelar (himrid) contra a Sua soberania." (Enciclopédia de Interpretação Bíblica, de Menahem M. Kasher, Vol. II, 1955, p. 79). A respeito do nome, o orientalista E. F. C. Rosenmüller escreveu: "O nome Ninrode deriva de [ma·rádh], 'ele se rebelou', 'ele desertou', segundo o significado hebraico."Rosenmüller explica ainda que "os orientais têm o costume de se referir muitas vezes às pessoas de destaque por outro nome dado após a sua morte, e por isso às vezes há uma notável harmonia entre o nome e os atos da pessoa". Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de Babel, Ereque, Acádia e Calné, todas na terra de Sinear ou Senaar (Gênesis 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção de Babel e da sua torre. Tal conclusão está de acordo com o conceito judaico tradicional.” (Wikipédia) (n. E.)
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Um comentário:

  1. MUITO SÁBIO O ARGUMENTO DO ESCRITOR... A TEOCRACIA REINARÁ SOBERANAMENTE SOBRE O PLANETA TERRRA, TRAZENDO A ERA DE SATYA YUGA EM SUBSTITUIÇÃO A KALI YUGA... RAMA RAMA RAMA 666 / AMAR AMAR AMAR 888, SERÁ O REI AVATAR, SOBERANO IMPERADOR DO PLANETA... BEM COMO O GOVERNO CENTRAL CELESTE E O GOVERNO OCULTO DO MUNDO... A FRATERNIDADE BRANCA E A CONFEDERAÇÃO PLANETÁRIA DA GALÁXIA DA VIA LÁCTEA ESTARÃO COM ELE... A ERA DOURADA VIGIRÁ NA TERRRA PARA TODOS OS POVOS E RAÇAS... TODAS AS RELIGIÕES E SEITAS E ORDENS FARÃO PARTE DA TEOCRACIA... COMEÇANDO ESTA PELO BRASIL: REINO TEOCRÁTICO DO BRASIL!

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